segunda-feira, 29 de agosto de 2011



Minha solidão se sente acompanhada,
por isso, às vezes, sei que necessito: teu colo,
eternamente teu colo!!!

sábado, 27 de agosto de 2011

Junior: o amigo certo nas horas incertas...



Amigo, às vezes, quando a saudade bate, volto-me a esta tua foto, pois é dela que me alimento e fico saciado com tua presença. Nada é maior do que a certeza de que nos cruzamos em alguma cena de nossas vidas... Dedico a ti este espaço, com todo o meu carinho. Grande abraço!!!




Esperando Aviões
Vander Lee

Meus olhos te viram triste
Olhando pro infinito
Tentando ouvir o som do próprio grito
E o louco que ainda me resta
Só quis te levar pra festa
Você me amou de um jeito tão aflito
Que eu queria poder te dizer sem palavras
Eu queria poder te cantar sem canções
Eu queria viver morrendo em sua teia
Seu sangue correndo em minha veia
Seu cheiro morando em meus pulmões
Cada dia que passo sem sua presença
Sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário perdido na areia
Esperando que você me leia
Sou pista vazia esperando aviões
Sou o lamento no canto da sereia
Esperando o naufrágio das embarcações

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Cecília Meireles – Marcha

As ordens da madrugada
romperam por sobre os montes:
nosso caminho se alarga
sem campos verdes nem fontes.
Apenas o sol redondo
e alguma esmola de vento
quebram as formas do sono
com a idéia do movimento.
Vamos a passo e de longe;
entre nós dois anda o mundo,
com alguns mortos pelo fundo.
As aves trazem mentiras
de países sem sofrimento.
Por mais que alargue as pupilas,
mais minha dúvida aumento.
Também não pretendo nada
senão ir andando à toa,
como um número que se arma
e em seguida se esboroa,
- e cair no mesmo poço
de inércia e de esquecimento,
onde o fim do tempo soma
pedras, águas, pensamento.
Gosto da minha palavra
pelo sabor que lhe deste:
mesmo quando é linda, amarga
como qualquer fruto agreste.
Mesmo assim amarga, é tudo
que tenho, entre o sol e o vento:
meu vestido, minha música,
meu sonho e meu alimento.
Quando penso no teu rosto,
fecho os olhos de saudade;
tenho visto muita coisa,
menos a felicidade.
Soltam-se os meus dedos ristes,
dos sonhos claros que invento.
Nem aquilo que imagino
já me dá contentameno.
Como tudo sempre acaba,
oxalá seja bem cedo!
A esperança que falava
tem lábios brancos de medo.
O horizonte corta a vida
isento de tudo, isento…
Não há lágrima nem grito:
apenas consentimento.

*Seu pedido é uma ordem: nada é nunca, nunca é não!!! Adorei o poema.

sábado, 13 de agosto de 2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ANJO TORTO

Menino de asas
Voo rasante
Um anjo torto
De passos gigantes
És rosa-dos-ventos
força das marés
eterna mente
ciranda dos pés
Homem criança
De desejos profanos
Ser irredutível
Com olhares tiranos
Vieste ao mundo
Com várias missões:
- Fazer melodia,
- Despertar paixões
Teus dias são muitos
Muito é o teu amor
Tua alma perfuma
Como a mais bela flor.


Poema feito em 05.07.98 para o amigo e pianista, cujo carinho e amizade são imensuráveis. O Dom é algo inerente ao ser humano, seja ele qual for, mas, ao ver este menino ao piano, não tem cachoeira presa que não se arrebente... rio que não se transforme em mar, porque ele faz de sua arte uma transmutação, acende luz onde as trevas fazem moradas e dissipa toda a tristeza, como disse Cazuza, transforma o tédio em melodia. Este é o meu amigo Flabian Meinardo, cujas glórias o mundo ainda saberá!!!
Sempre teu fã! Fernando Caiel

domingo, 7 de agosto de 2011

Pequeno Príncipe






Somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos...