segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Antes que seja tarde...

... e se as cores se misturam pelos campos é que flores diferentes vivem juntas...

Na esquina tenho um amigo(a), nesta grande cidade que não tem fim, os dias
passam e as semanas correm, e antes mesmo que perceba, um ano passou. E eu
nunca vejo meus velhos(as) amigos(as), porque a vida é uma corrida rápida e
terrível... ele(a) sabe que gosto dele(a), como nos dias em que batia à sua
porta,e ele(a) batia à minha porta, nós éramos mais jovens, e agora somos homens
ocupados, cansados.
Cansados de jogar esse jogo idiota, cansados de tentar ter sucesso.
- Amanhã - digo - vou ligar ao Jim, só para lhe mostrar que penso nele.
Mas amanhã vem, amanhã vai, e a distância entre nós cresce e cresce...
Na esquina! O mesmo que a milhas de distância. . .
- Aqui está o telegrama, senhor. "Jim morreu hoje."
É isso que recebemos e merecemos no fim das contas. Na esquina, um amigo desaparecido.
Lembra-te de dizer sempre o que sentes.
Se amas alguém, diz. Não tenhas medo de te expressar. Diga-lhe o que significa para ti. Porque quando decidires que é a hora certa, pode ser
tarde demais.
Aproveita o dia.
Nunca te arrependas. E o mais importante: fica perto dos teus amigos(as) e
familiares, pois foram eles que ajudaram a formar a pessoa que és hoje.

by Flabiam Meinardo, my brother.

RESPOSTA:
Amigos sabem quando serão amigos,
Pois compartilham momentos, dão força...
Estão sempre presentes,
Mesmo que em pensamento...
Nas conquistas, nas derrotas...
Nas horas boas e nas difíceis...
Amizade nem sempre é pensar do mesmo jeito...mas abrir mão, de vez em quando...
Amizade é ter um IRMÃO que não mora na mesma casa...
É compartilhar segredos, emoções...
É compreensão, é diversão é contar com alguém sempre que precisar...
É ter algo em comum...
É não ter nada em comum...
É saber que se tem mais em comum do que se imagina...
É sentir saudade...
Amizade que é amizade nunca acaba...
Mesmo que a gente cresça...e apareçam outras pessoas no nosso caminho...
Porque amizade não se explica...
Ela, simplesmente existe..."

domingo, 21 de novembro de 2010

A vida também é feita de Poesias!!!


"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto..." William Shakespeare.

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional". Carlos Drumond de Andrade.

"Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida." Fernando Pessoa

"Dizem que o que precisamos é um sentido para a vida. Penso que o que precisamos são experiências que nos façam sentir que estamos vivos". J.Campbell

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Paul McCarteney in Porto Alegre - 07/11/2010

Emocionante. Paul McCartney veio a Porto Alegre para encantar os gaúchos, definitivamente. De terno roxo, camisa branca, calça preta e os característicos suspensórios, Paul esbanjou uma performance invejável no palco montado no estádio Beira-Rio e arrebatou o público com seu gauchês:
“Mas, bah, tchê!”, “Trilegal” e o famoso “Ah, eu sou gaúcho” foram as expressões que Paul intercalou com “Obrigado, Brasil” e “Obrigado, Porto Alegre” e que serviram para que ele conquistasse de vez a simpatia do público gaúcho.
Após as 10 primeiras músicas e quase 50 minutos de show, o público se esbaldou no romantismo de My Love.
– Escrevi esta música para minha gatinha. Mas hoje ela é para todos os namorados – disse o ex-beatle, arrancando suspiros da plateia, enquanto casais se abraçavam e dançavam.
John Lennon e George Harrison foram lembrados por Paul McCartney em dois momentos emocionantes do show.
Ao cantar Here Today – no palco, só ele e o violão – Paul declara seu amor ao amigo John. A canção, do disco Tug of War (1982), é um lamento comovente, dedicada ao ex-beatle assassinado em 1980. “Eu escrevi esta música para o meu amigo John”, diz Paul.
Em Something, Paul homenageou George. Fotos do amigo apareceram no telão durante a música, composta para o álbum Abbey Road (1969).
Após um show pirotécnico e o costumeiro fogo do rock’n roll no palco, o ex-beatle, que já tinha ganho o público desde o primeiro acorde, fez os gaúchos o reverenciarem com, talvez, a mais clássica de todas as canções do show: Hey Jude.
Não é qualquer músico que, após mais de 2h30min de espetáculo, finaliza uma apresentação explodindo em êxtase dezenas de milhares de pessoas e volta para o bis com a disposição de quem está recém iniciando a noite. Day Tripper, Lady Madonna e Get Back em sequência fez o gramado e arquibancadas do Beira-Rio se transformarem em uma pista de dança. Palmas, mãos pra cima, sorrisos largos. Os fãs queriam, de qualquer maneira, interagir com sir Paul.
Mais uma breve pausa e a volta para o segundo bis, com Yesterday e Helter Skelter criando um misto de lágrimas e ranger de dentes. Lágrimas, pois Paul, ao primeiro acorde do violão de Yesterday, faz com que a mente voe para o sentimento mais secreto. O ranger de dentes fica evidente quando a cabeça de milhares de fãs sobe e desce — um dos gestos clássicos do rock pode até parecer analogia em reverência a um dos homens que revolucionaram o estilo.
Após cerca de 3h de espetáculo, era a vez de dar tchau. Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band foi a escolhida para o adeus. Se assitir Paul McCartney na Capital começou como um sonho, um desejo quase impossível de ser realizado, fica na fala final de “macca” o pensamento não apenas de uma noite antológica, mas um novo sonho.
— Obrigado, Porto Alegre. Até a próxima – disse Paul.
Nós que agradecemos, Paul. Volte sempre.


Fernando, Juliano, Guilherme, Cristiano e Lena