domingo, 3 de março de 2013

A vida é boa pra mim...

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (Clarice Lispector) O ano começa sempre trazendo para nós grandes expectativas. Porém, o melhor que um ano pode trazer , além das realizações, diríamos, amizades e projetos novos. Graças a Deus, podemos contar com pessoas de espíritos altaneiros e competitivos, que sabem valorizar o SER em todas as suas esferas. Estou agradecido pelas oportunidades, que seja um 2013 surpreendentemente maravilhoso para todos nós.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O Ano termina e nasce outra vez...

Um beijo especial para minhas amigas Cleidinha e Ana Maria, com desejos de FELIZ 2013!!!

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Voltando... TEATRO

Estive ausente, não porque quis, mas porque andava muito ocupado... Minha nova paixão: Teatro. Fizemos várias apresentações em 2012 com A CARTOMANTE e MANHÃ TRANSFIGURADA. A arte imita a vida ou seria o contrário?!
Como foi prazeroso ter convivido com pessoas maravilhosas e talentosas em 2012. Espero repetir o feito em 2013 e muito mais... A vida tem sido boa pra mim... Tem coisas que não se explicam... a emoção, por exemplo!

sábado, 19 de novembro de 2011

O "BOM CRIOULO" Adolfo Caminha

Considerado uns dos mais perfeitos exemplos do Naturalismo nas Letras brasileiras, o Bom Crioulo em tudo defende a tese determinista, segunda a qual o homem deve ser retratado dentro de um ambiente pernicioso e pobre, decorrente daí seu caráter enfraquecido e perverso, sua falta de travas morais, sua perversão, principalmente sexual, causadora de sequelas irreversíveis como a bestialização, a insanidade mental, a histeria e a degradação.
Nesse romance, pela primeira vez na Literatura Brasileira, é tratado o tema do homossexualismo, tendo como foco a vida dos marinheiros, retratada, às vezes, com requintes descritivos, e, o sexo, faz-se de forma carnal, não havendo sublimação, o que é tipo do Naturalismo, escola que apresenta o homem animalizado, prisioneiro dos próprios instintos. Narrado em terceira pessoa, esse romance, datado de 1895, tem como protagonista o jovem Amaro, negro escravo, homem forte e de boa índole, mas de espírito fraco que foge da escravidão e se embrenha na marinha. Ambientado preferencialmente no mar, o romance de Adolfo Caminha é a síntese da perversão sexual, descrita de modo ousado e chocante com a arte e a técnica de um artista que soube captar com fidelidade os aspectos cruéis de uma fria realidade, figurando os primeiros capítulos como premissas da conclusão que deflagra no episódio final. O ciúme interfere nesse singular triângulo amoroso, fazendo Amaro agir irracionalmente, como um animal diante do instinto selvagem, destruindo a sua única razão de ser e de viver. No entanto a disciplina em que está submetido é outra prisão, que só vai ser percebida quando o protagonista conhece Aleixo, adolescente que trabalha como grumete na mesma corveta em que está Amaro. Tradicionalmente um triângulo amoroso é composto por dois homens em luta por uma mulher, ou duas mulheres que disputam o mesmo homem. Em Bom Crioulo, Amaro e Aleixo são marinheiros e, acima de tudo, como tal se comportam, favorecendo a anulação das diferenças étnicas, que se dá não pela ascensão do negro fugido, mas pelo rebaixamento de ambos à condição de prisioneiros do mesmo sistema e do vício. Por fim, o terceiro elemento do triângulo é uma mulher que atua como homem, pois conquista Aleixo em vez de ser conquistada. o Triângulo altera substancialmente a função dos participantes, mas respeitando as leis de verossimilhança. Ou seja, o insólito reside na novidade do triângulo e não em sua falta de veracidade: mais uma vez, Adolfo Caminha colhe ao vivo, de sua experiência de oficial da marinha, o material do romance.

Apresentação: Fernando Caiel e Professora Maria Alice
Adaptação, roteiro e direção: Fernando Caiel
Figurino e cenografia: Ana De Bem
Sugestões e marcação: Micael Melo
Sonoplastia: Lilian da Silva
Supervisão geral: Professora Maria Alice Braga
APRESENTANDO: Micael Melo: AMARO
Maria Cristina: ALEIXO
Ana De Bem: D. CAROLINA
Lilian da Silva: em quatro personagens secundários

APRESENTAÇÃO FEITA NA EXPOULBRA 2011 - 09/11/11
Fomos convidados pela direção do curso de Letras para reapresentar a peça "BOM CRIOULO": realizada na SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS dia 19/10/11. Veritas Vos Liberabit!!!

sábado, 12 de novembro de 2011

Pizza... Eu sei fazer!!!














Um dia memorável: 11/11/11
Moyara, Letícia, Janaína, Aritana, Fernando, Alice e Denise.

sábado, 5 de novembro de 2011

A verdadeira humildade...

A verdadeira humildade é você dar o melhor de si,

sem se sentir melhor que os outros.

É você ter consciência de suas qualidades, mas reconhecer que tem muitos defeitos também.

É você mostrar os seus talentos sem querer abafar

os talentos dos outros.

É você dar a sua opinião

com a mesma disposição de ouvir a opinião dos outros.

É saber reconhecer que os outros

podem estar certos.

É você admirar os outros pelo que eles fazem,

sem esquecer que você também é capaz

de fazer coisas maravilhosas.

É você aceitar cargos importantes,

mas fazer deles uma maneira de servir ainda mais.

É ajudar a quem precisa sem pensar em agradecimentos.

É você aceitar a vontade de Deus, sem abrir mão da sua responsabilidade de tomar decisões e fazer a sua parte.

É você ser capaz de aprender com os outros

sem perder sua identidade própria.

É você aprender a conviver com todas as diferenças.

É você saber viver na simplicidade sem sentir-se superior àqueles

que são apegados às coisas.

É você olhar para a frente e seguir adiante

sem esquecer quem está do seu lado.

É você oferecer aos outros o que você tem de melhor

sem impor-se a ninguém.

É você escalar as alturas sem pisar em ninguém.

É você não depender de elogios nem recompensas

para fazer o que é certo.

. É você saber que a santidade só faz sentido

na convivência com as pessoas.

A verdadeira humildade é você ser como uma flor, frágil e efêmera, que desabrocha beleza e exala perfume para todos os lados.

É, no momento certo, saber virar as costas

para o que não lhe diz respeito.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cogito


Cogito
Torquato Neto

eu sou como eu sou
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do impossível


eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora


eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim


eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.

Este poema está sendo postado por uma razão especial: através de um sonho, cheguei a ele. Isso é tudo!!!